Quem diria. O feijão Carioca é genuinamente paulista. A história do surgimento dessa espécie tida como o preferido dos brasileiros, também conhecido como “carioquinha” e o mais e consumido e cultivado no Brasil estando no em 80% do mercado brasileiro .
Carioca é o termo que refere-se aos cidadãos que nasceram, ou habitam a da cidade do Rio de Janeiro. Também podendo ser usado como adjetivo, a tudo que pertence ao município do Rio de Janeiro, como por exemplo aos seus bairros.
No caso do feijão, sua descoberta foi há mais de 50 anos no ano de 1963 na fazenda Bom Retiro na vizinha cidade de Ibirarema distante cerca de 30 km de Ourinhos de propriedade do agricultor Waldimir Coronado Antunes. Tudo começou quando um empregado da fazenda percebeu que em uma roça de feijão chumbinho cresciam estavam brotando grãos de um feijão diferente com listras pretas e marrom até então nunca visto.
Alertado pelo seu empregado e tomado de curiosidade Waldimir Coronado então chefe da Casa de Agricultura local, resolveu plantar a estranha espécie em uma pequena área de suas terras. Logo constatou que a planta crescia com facilidade e eram bem vigorosas.
A novidade se espalhou por outras propriedades rurais depois que Coronado distribuiu sementes à agricultores da região, por volta de 1966 e já batizado com o nome ‘Carioca’, o fazendeiro enviou amostras da espécie ao Instituto Agronômico de Campinas.
Sobre o nome do feijão, Waldimir contou que o batismo ocorreu depois que um dos seus empregados percebeu a semelhança entre a aparência dos grãos e a dos porcos criados naquela época na fazenda tinham manchas escuras na pele sobre fundo de cor clara, conhecidos como “carioca”.